Estimulação precoce e aprendizagem

Os primeiros anos de vida de uma criança é um período em que ocorrem diversas modificações importantes e se apresentam características de desenvolvimento, de habilidades cognitivas e motoras, no decorrer de seu crescimento.

 

É nesta etapa de maturação que o organismo torna-se apto ao aparecimento dos marcos do desenvolvimento e possibilita que o seu crescimento global ocorra de forma linear.

 

Uma criança pouco estimulada nos primeiros anos de vida diminui o ritmo no processo evolutivo e “pode” aumentar as chances de transtornos psicomotores, socioafetivos, cognitivos e da linguagem. 

 

O estímulo precoce tem como objetivo desenvolver e potencializar, através de exercícios, jogos, atividades, técnicas e outros recursos, cognitivamente as crianças, beneficiando seu lado intelectual, físico e afetivo. Uma criança bem estimulada aproveitará sua capacidade de aprendizagem e de adaptação ao seu meio, de uma forma simples, intensa e rápida. 

 

O estímulo une adaptabilidade do cérebro à capacidade de aprendizagem, é uma forma de orientação do potencial e das capacidades dos pequenos, assim, estimulando a criança, abre-se um leque de oportunidades e experiências que o fará explorar, questionar, arriscar, adquirir habilidades e entender o que ocorre ao seu redor. 

 

Mesmo a criança com deficiência, também necessita construir bases e alicerces para o aprendizado, experimentar, movimentar-se e deslocar-se (mesmo do seu jeito diferente), tocar, perceber e comparar, entrar, sair, compor e desfazer, necessita significar o que percebe com os sentidos, como qualquer outra criança de sua idade. A única diferença é que essas crianças experimentam, assimilam e interagem de forma diferente, de acordo com o seu mundo individual. Porém, é de extrema importância que elas recebam estímulos de uma equipe multidisciplinar, dependendo do caso e de qual for a defasagem de aprendizagem.

 

Logo, todas as crianças experimentarão diferentes etapas de desenvolvimento que podem ser enriquecidas com a estímulos. Para que isso ocorra, deve-se motivar e reconhecer o potencial individual de cada criança, apresentar atividades adequadas que tenham o objetivo de fortalecer a sua autoestima, iniciativa e aprendizagem.

 

Portanto, se os pais perceberem algo diferente no desenvolvimento do bebê procure ajuda, faça consultas preventivas, assim ficarão mais tranquilos. Participe, observe e interaja com seu bebê sempre que possível. Pais participativos terão crianças mais fortes e saudáveis emocionalmente.

Evelyn de Paula Pereira
- Cref.003174-G/SP - Professora de Educação Física - Pós-graduada em Estimulação Psicomotora pelo ISPE-GAE - Graduada pela UNIFMU - Autora do site www.corpoematividade.com.br - Professora de estimulação Psicomotora no Colégio My Place para bebês até 2 anos. - Professora de natação e estimulação psicomotora em solo para bebês até 2 anos na Academia Bodytech unidade Shopping Eldorado São Paulo - Ministra palestra de orientação para ensinar pais, bercaristas e professores a estimular bebês.

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