A importância dos testes da “Orelhinha” e “Linguinha”

Os testes da “Orelhinha” e “Linguinha” realizados no recém-nascido logo após o nascimento são obrigatórios nas redes públicas e privada, segundo a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

 

Fiquem atentos, papais e mamães, pois eles podem ajudar, prevenir e diagnosticar várias alterações no bebê. São realizados, geralmente, por um fonoaudiólogo ou por outro profissional da saúde devidamente capacitado, na própria unidade hospitalar, antes de ser concedida alta médica para liberação do recém-nascido.

 

Caso a maternidade ou hospital não sejam habilitados, o mesmo deverá encaminhar para ser realizado em alguma clínica no prazo de 30 dias, mas o ideal é ser feito nas primeiras 24 a 48 horas após o nascimento do bebê.

 

O teste da orelinha pode diagnosticar deficiências auditivas (rastreamento de surdez severa ou profunda). O diagnóstico precoce facilita a reabilitação e a obtenção da fala.

 

É um teste rápido, indolor e não invasivo.

 

Ele é realizado através de uma triagem auditiva onde verifica, com um equipamento de fone de ouvido acoplado a um computador, se o bebê escuta perfeitamente. O exame é obrigatório e deve ser feito pelo menos dois dias após o nascimento. Se o resultado for positivo, ele será refeito depois de um mês. Se persistir, a chance da presença de uma deficiência auditiva aumentará e recomenda-se outro retorno aos seis meses de idade.

 

O teste da linguinha foi o último a ser obrigatório por lei, mas de grande importância para o bom desenvolvimento e saúde do recém-nascido.

 

A realização do teste da linguinha é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, pois através desse exame poderá se detectar eventuais problemas de fala, como a “língua presa”.

 

O exame consiste em verificar se existe alteração no frênulo (conhecido como freio), que é a membrana que liga a parte inferior da língua ao assoalho (ou a base, como preferir) da boca. Caso seja detectada a “língua presa”, um pequeno corte na membrana é realizado.

 

Este teste deve ser feito logo nos primeiros dias do bebê, já que uma eventual má formação da membrana da língua pode prejudicar seriamente a amamentação e o desenvolvimento da fala. Quanto mais tarde for detectada a língua presa, mais complicada fica a recuperação (principalmente quando já é adulto), pois a pessoa já sofreu enormes prejuízos no desenvolvimento da fala ao longo dos anos, além de o corpo já ter se formado. Como o bebê ainda não tem o corpo formado, uma correção na boca ainda nos primeiros dias de vida será absorvida naturalmente.

 

O exame é simples e rápido. Enquanto o bebê está mamando, o fonoaudiólogo ou outro profissional de saúde capacitado faz a avaliação anatômica e da força de sucção, além de análise dos batimentos cardíacos, da respiração e da saturação do oxigênio.

 

Por isso, muitas mães, quando apresentam dificuldade em amamentar seus bebês, têm necessidade de ser assessorada por um profissional habilitado, o fonoaudiólogo, para avaliar a qualidade da sucção do mesmo. A língua do bebê faz um super trabalho de sucção e deglutição para tirar o leite do peito da mãe e esse processo pode ser dificultado caso o pequeno tenha língua presa.

 

Os problemas de sucção podem levar o bebê a ser desmamado precocemente, já que a mãe tende a achar que o problema está no seu leite.

 

Não podemos deixar de citar que outros testes são também de grande importância e também obrigatórios: teste do pezinho, do coraçãozinho e do olhinho.

 

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