Ser responsável por um filho não é uma tarefa muito fácil, temos que admitir isso. Porém, em hipótese alguma isso pode ser uma desculpa para ausência e omissão. A responsabilidade de cuidar e educar um filho é gigantesca e não é só uma tarefa da mãe, o pai precisa e deve participar de cada fase da criança.
É comum, mais do que deveria, escutarmos queixas de mulheres sobre a ausência de seus parceiros ou ex-maridos na criação de seus filhos. Na verdade, é muito triste isso, uma criança precisa tanto do pai quanto da mãe.
No desenvolvimento do bebê a ausência paterna pode afetá-lo a partir do sexto mês de vida. E, no caso da ausência do pai, o bebê pode se apegar a outras figuras masculinas como avô ou tio, por exemplo.
A criança passa uma fase um pouco conturbada ainda em seus primeiros meses de vida, mais ou menos nos três meses. E essa crise pode voltar após os seis meses, quando o bebê não reconhece em ninguém a figura paterna que procura.
Papai, não ache que você é um mero figurante nessa história toda, mesmo se você estiver separado da mãe do seu filho. Sua presença e dedicação são importantíssimas para o bebê e para a constituição de uma família e afeto. Mesmo que isso tenha que ser construído em um ambiente menos convencional.
Dedique mais tempo na criação de seu filho e o faça perceber que você é parte importante desse processo.