A gravidez anembrionária costuma causar os mesmos sintomas de uma gravidez: atraso da menstruação, enjoo, sonolência e etc. Quando o exame hormonal é feito, vem o resultado, você está grávida. Porém, por volta da 5ª semana de gravidez, quando é realizada a primeira ultrassonografia, o médico não consegue visualizar o embrião. Depois disso, a mulher passa por uma série de exames seguintes, em intervalos semanais. Assim, é possível que o saco gestacional cresça ou não se forme, que é o caso da anembrionária.
Isso acontece devido a uma falha genética durante a união dos gametas. Resultando no não desenvolvimento do embrião de forma adequada. Em uma situação delicada como essa a maior preocupação da família e dos médicos deve ser o emocional da mulher, já que ela é a pessoa que mais sofre com isso tudo.
O tratamento é feito através das constatações do exames e existem dois métodos para expulsão do material do útero: esperar duas semanas para que esse processo seja feito de maneira natural ou aspiração intrauterina e curetagem.
A gestação anembrionária pode acontecer com qualquer mulher, de qualquer idade. Lembrando que 15% das gestações não se desenvolvem e a experiência de aborto espontâneo é considerada normal no começo da vida reprodutiva. Porém, ainda assim, a idade pode ser um fator de peso para problemas genéticos na gestação. E essa ressalva vale tanto para o homem quanto para a mulher, viu?!
A melhor forma de prevenção para quem está planejando engravidar é começar a ingerir ácido fólico dois meses antes da concepção. Esse elemento ajuda a prevenir uma série de malformações e acidentes genéticos.
Se você já teve uma gestação anembrionária, não se preocupe, isso não afeta em nada a sua saúde reprodutiva, ok? Você poderá fazer outras tentativas de gravidez e obter sucesso. A dica mais valiosa é manter-se bem e tentar sem medo de se frustrar, pois esse tipo de quadro são casos isolados.