O calor e a gestação

Durante a gravidez, é comum que as gestantes sintam uma série de desconfortos, que podem aumentar durante as estações quentes, em função da alta temperatura, que pode desencadear mudanças no organismo feminino. Entretanto, existem algumas medidas simples que podem ser tomadas para que essas sensações sejam minimizadas e a grávida tenha uma gestação tranquila e saudável.

Desidratação

O calor tende a reduzir a pressão arterial da gestante, que normalmente já é mais baixa durante a gravidez. Isso pode dificultar o retorno venoso, favorecendo o inchaço de várias partes do corpo. De acordo com o professor titular do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais, Selmo Geber, a principal forma de combater os edemas é ingerir muita água. Atividade física moderada também é recomendada e, na hora de dormir, uma dica é manter as pernas ligeiramente elevadas.

Tonturas e desmaios, já comuns em gestantes, também podem ser agravados pelo calor. Mais uma vez, a solução é ingerir muita água. Outra dica é controlar a alimentação. O ideal, durante a gravidez, é fazer refeições pequenas, mas frequentes, ao contrário das tradicionais três grandes refeições por dia. Uma dieta dividida em pequenas refeições também ajuda na redução das náuseas e vômitos. Apenas um pequeno número das gestantes continua com os enjôos após 16 semanas de gestação e, caso isso aconteça, é preciso ficar atento à desidratação.

Cuidado com o sol

Outro cuidado que as gestantes precisam ter é com a exposição ao sol. Durante a gestação, é comum aparecerem estrias, manchas na pele e até mesmo de varizes e hemorróidas. Devido à progesterona, certas regiões do corpo feminino também tendem a escurecer, como os mamilos, a linha mediana que divide o abdome, e as maçãs do rosto. Por isso, para evitar manchas na pele, é fundamental utilizar filtro solar diariamente.

“No caso das estrias, a gestante também pode usar cremes hidratantes a cada 3 horas ou optar por cremes próprios para a gravidez, principalmente em regiões como as mamas e o abdome, mais propensas a um estiramento e rompimento do tecido subcutâneo, devido ao crescimento do útero”, explica Selmo Geber.

Contra o Aedes

Atualmente, os mosquitos Aedes aegypti, já conhecido como transmissor de dengue e chikungunya, tem também atormentado as gestantes, em especial, por serem transmissores da Zika, doença recente, que ainda está sendo estudada, mas pode ter relação com microcefalia de bebês em formação. Entre as recomendações para evitar picadas, está o uso de roupas claras e, de preferência, mangas e calças longas; além do uso de repelentes específicos e adequados para a gravidez. Devem ficar atentas as gestantes que residem em áreas com historia da doença.

Texto: Hipertexto Consultoria

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A Somos Mães é uma ONG e uma empresa do setor 2,5 que nasceu em agosto de 2014. Com o objetivo de informar e acolher, produz conteúdo que impacta diariamente mais de 300 mil pessoas. Tem dois projetos incentivados pela Lei Rouanet.

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