A gripe H1N1 é uma doença causada pelo vírus Influenza tipo A, também conhecido por gripe suína, por ter sido iniciada nos porcos.
Assim como as demais gripes, a H1N1 é contagiosa. A transmissão se dá por meio de tosse, espirro, secreções respiratórias e gotículas de saliva. O paciente pode levar de um a quatro dias para apresentar os sintomas da doença, após o contágio, e de um a sete dias para transmitir o vírus.
Até o dia 26 de março, o Brasil já teve 71 casos de morte por H1N1, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado no mês passado. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), foram registrados 444 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pela Influenza A – H1N1 este ano.
Os sintomas são febre, tosse, dor de garganta e de cabeça, calafrios e dores no corpo, fraqueza, náuseas, congestão nasal e coriza, bem similares a uma gripe comum, mas com o agravante que pode levar à morte, em casos de insuficiência respiratória. O tratamento inclui repouso, analgésicos, antirretrovirais e ingestão de líquidos.
Nesse período de epidemia, o indicado é evitar o contato com indivíduos contaminados, locais fechados, espaços com muitas pessoas e deve-se sempre lavar as mãos antes de levá-las à boca e ao nariz. Mas a melhor forma de prevenção é a vacina ministrada em clínicas particulares e no sistema público.
Em casos de suspeitas, os pacientes devem procurar um clínico geral, infectologista ou pneumologista para orientações, esclarecimentos de dúvidas e indicação de exames, se necessário. “As gripes, em geral, são mais comuns no inverno, mas o surto este ano começou no verão, por isso, a atenção deve ser redobrada neste momento. É importante consultar um especialista e já optar pela vacina”, alerta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque da Fertivitro.
Texto: Agência Escrita