A reprodução humana se tornou uma das opções para casais homoafetivos de realizarem o sonho de terem um bebê. A procura por procedimentos, como a fertilização in vitro e inseminação intra-uterina aumentou muito nos últimos anos. O Dr. Alfonso vai nos explicar um pouco como funciona esse processo para casais homossexuais.
É bom ressaltar que para cada casal é utilizada uma técnica diferente, já que o casal feminino tem duas possibilidades: a Fertilização in Vitro e a Inseminação intra-uterina. Já no caso de casal masculino o processo é um pouco mais cuidadoso, já que é preciso envolver mais duas pessoas (mulheres) para que a reprodução seja feita. Entenda um pouco mais como funciona:
Qual técnica é recomendada para casal feminino?
Inseminação intra-uterina: uma das pacientes é submetida a indução da ovulação com medicações e a seguir insemina-se com sêmen de um doador através de um banco de sêmen (nacional ou internacional) , nesse processo o óvulo e a gestação ocorre somente em umas das parceiras.
Fertilização in-vitro: uma delas poderá ter seu óvulo fecundado por espermatozoide doado e ela mesma continuar a gravidez ou o óvulo fecundado pode ser colocado no útero da outra parceira para que assim ocorra a gravidez e as duas tenham participação no processo.
E para casal masculino?
A única opção de reprodução assistida para casais homoafetivos masculino é a FIV (Fertilização In Vitro). O casal precisa obrigatoriamente de uma doadora de óvulos e uma doadora temporária de útero. A doadora de óvulos deve ser anônima e o processo segue as normas estabelecidas pela Resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina): a doação nunca terá caráter lucrativo ou comercial e os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa. Já a doadora temporária de útero (barriga solidária) deve ser encontrada pelo casal, que por determinação do CFM devem pertencer à família de um dos parceiros do casal num parentesco consanguíneo até o quarto grau (primeiro grau – mãe; segundo grau –irmã/avó; terceiro grau – tia; quarto grau – prima), em todos os casos respeitada a idade limite de até 50 anos e também não pode haver caráter lucrativo nem comercial.
Após a escolha da doadora de óvulos a coleta de óvulos é feita e através da fertilização “in vitro” serão fertilizados com os espermatozoides de um dos parceiros do casal. Os embriões formados são a seguir transferidos para o útero da doadora temporária de útero (barriga solidária).
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Fonte: Clínica Mãe