Com um aumento alarmante dos casos de ansiedade entre crianças e jovens no Brasil, especialistas investigam causas, impactos e soluções para enfrentar essa crise de saúde mental que ameaça o bem-estar das novas gerações.
Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um aumento preocupante nos casos de ansiedade entre crianças e jovens, ultrapassando os números registrados entre adultos. Este fenômeno alarmante tem sido objeto de estudos e pesquisas, buscando entender as causas, consequências e possíveis soluções para mitigar esse crescente desafio de saúde mental.
O que está causando esse aumento?
Diversos fatores têm contribuído para o aumento da ansiedade entre o público mais jovem. Estudos apontam até mesmo para crises econômicas e climáticas. A Dra. Gesika Amorim também comenta sobre essas causas – Entre os fatores mais relevantes temos os autodiagnósticos simplistas e o uso excessivo de celulares e jogos como algumas das principais causas. A pandemia de COVID-19 exacerbou a situação, com o isolamento social e o medo do contágio afetando profundamente a saúde mental dos jovens – ressalta a doutora.
Causas multifacetadas
As causas são variadas e incluem:
– Crises Econômicas e Climáticas:
A instabilidade financeira e as preocupações ambientais têm um impacto direto no bem-estar emocional.
– Tecnologia e Redes Sociais:
O uso excessivo de smartphones e a exposição constante às redes sociais têm sido associados a um aumento nos níveis de ansiedade.
– Mudanças Culturais e Sociais:
A última década trouxe mudanças significativas na forma como vivemos e interagimos, muitas vezes aumentando o estresse e a pressão sobre os jovens.
Impactos negativos na sociedade
A ansiedade não só afeta o indivíduo, mas também tem repercussões na sociedade. Pode levar a problemas de saúde física, como distúrbios gastrointestinais e cardiovasculares, e contribuir para o aumento de transtornos mentais como a depressão. Além disso, a ansiedade patológica pode resultar em afastamento do trabalho e dificuldades acadêmicas afetando, inclusive, a produtividade e o desenvolvimento socioeconômico do país – explica a Dra. Gesika Amorim.
Abordagens para minimizar o problema
Para enfrentar esse desafio, é essencial adotar uma abordagem holística e multidisciplinar:
– Apoio Familiar e Escolar: Encorajar crianças e jovens a expressar seus sentimentos e garantir que eles tenham acesso a um ambiente de suporte emocional.
– Atividades Físicas e Sociais: Promover um estilo de vida saudável com atividades físicas regulares e oportunidades para socialização e lazer.
– Acesso a Serviços de Saúde Mental:
Garantir que crianças e jovens tenham acesso a serviços de saúde mental oportunos e de qualidade.
Um sinal de alerta
O aumento da ansiedade entre crianças e jovens no Brasil é um sinal de alerta que exige atenção imediata. Compreender suas causas e implementar estratégias eficazes para sua prevenção e tratamento é crucial para garantir o bem-estar e o futuro próspero da próxima geração – finaliza a Dra. Gesika.
Dra. Gesika Amorim é Mestre em Educação Médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular – (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Insta: @dragesikaautismo