Os primeiros anos de vida de uma criança é um período em que ocorrem diversas modificações importantes e se apresentam características de desenvolvimento, de habilidades cognitivas e motoras, no decorrer de seu crescimento.
É nesta etapa de maturação que o organismo torna-se apto ao aparecimento dos marcos do desenvolvimento e possibilita que o seu crescimento global ocorra de forma linear.
Uma criança pouco estimulada nos primeiros anos de vida diminui o ritmo no processo evolutivo e “pode” aumentar as chances de transtornos psicomotores, socioafetivos, cognitivos e da linguagem.
O estímulo precoce tem como objetivo desenvolver e potencializar, através de exercícios, jogos, atividades, técnicas e outros recursos, cognitivamente as crianças, beneficiando seu lado intelectual, físico e afetivo. Uma criança bem estimulada aproveitará sua capacidade de aprendizagem e de adaptação ao seu meio, de uma forma simples, intensa e rápida.
O estímulo une adaptabilidade do cérebro à capacidade de aprendizagem, é uma forma de orientação do potencial e das capacidades dos pequenos, assim, estimulando a criança, abre-se um leque de oportunidades e experiências que o fará explorar, questionar, arriscar, adquirir habilidades e entender o que ocorre ao seu redor.
Mesmo a criança com deficiência, também necessita construir bases e alicerces para o aprendizado, experimentar, movimentar-se e deslocar-se (mesmo do seu jeito diferente), tocar, perceber e comparar, entrar, sair, compor e desfazer, necessita significar o que percebe com os sentidos, como qualquer outra criança de sua idade. A única diferença é que essas crianças experimentam, assimilam e interagem de forma diferente, de acordo com o seu mundo individual. Porém, é de extrema importância que elas recebam estímulos de uma equipe multidisciplinar, dependendo do caso e de qual for a defasagem de aprendizagem.
Logo, todas as crianças experimentarão diferentes etapas de desenvolvimento que podem ser enriquecidas com a estímulos. Para que isso ocorra, deve-se motivar e reconhecer o potencial individual de cada criança, apresentar atividades adequadas que tenham o objetivo de fortalecer a sua autoestima, iniciativa e aprendizagem.
Portanto, se os pais perceberem algo diferente no desenvolvimento do bebê procure ajuda, faça consultas preventivas, assim ficarão mais tranquilos. Participe, observe e interaja com seu bebê sempre que possível. Pais participativos terão crianças mais fortes e saudáveis emocionalmente.