O vínculo entre mãe e bebê está além de nossa compreensão, é algo único e muito forte. E isso acontece logo nos primeiros momentos de vida do pequeno, ainda dentro da barriga. Mas, quando o bebê nasce, esse laço vai amadurecendo conforme o crescimento do bebê também, e isso é ótimo.
Até o quinto mês de vida da criança, essa relação é muito estreita e são tão conectados que eles praticamente são um ser só. Mamãe e filho se completam. A mulher reconhece de longe o choro, a necessidade de alimentação, de colo e até o momento certo de trocar a fralda. E o pequeno conhece cada característica da mãe.
Após os cinco meses, o bebê começa a compreender melhor o mundo que o cerca. Por isso, ele interage com suas próprias mãozinhas, pezinhos e até a entender seus próprios limites corporais. Nesse momento, a criança sente a necessidade de se reconhecer e de afirmar sua individualidade, e essa fase pode acarretar em momentos de angústias para as duas partes.
Aos oito meses, o bebê começa a desenvolver sua habilidade em engatinhar, que proporciona novos passos em direção a separação da mãe. O que pode deixar o pequeno angustiado e provocar dificuldades para dormir e até falta de apetite.
Tudo isso é extremamente normal, já que o bebê ainda não construiu a imagem materna em seu interior. Quando não enxerga sua mãe por perto, se sente sozinho, pois, ela não estar em seu campo de visão significa que ela desapareceu.
Um dos recursos utilizados para saciar essa necessidade de ter a mãe por perto é eleger um objeto que proporcione segurança ao bebê. Além de ser muito eficiente, isso pode deixar seu bebê menos angustiado.
Quando o pequeno começa a se perceber como um ser individual é comum ele sentir essa angústia, até porque, é uma nova transformação em sua visão de mundo. Por isso, mamãe, muitas vezes você não vai encontrar respostas para algumas coisas nessa fase, porém, não se culpe por isso. Essa transição é natural e necessária.
