No Brasil, cerca de 3 em cada mil crianças possuem algum problema auditivo, isso é um fato muito comum em países subdesenvolvidos. O importante é que os pais identifiquem a doença ainda nos primeiros meses de vida do bebê, assim, é possível evitar que a criança tenha dificuldades na fala, alfabetização e socialização.
A surdez pode ser adquirida em qualquer momento da vida. Em crianças, elas podem apresentar esse quadro logo após o nascimento ou desenvolvê-lo ao longos dos anos. Isso nada tem a ver com hereditariedade ou qualquer outro risco aparente.
Se a deficiência é diagnosticada precocemente é possível evitar que a criança corra o risco de ficar muda. Pois, as crianças aprendem a falar ouvindo, e se houver qualquer alteração em sua audição o seu processo de fala pode ser prejudicado.
O exame recomendado é o teste da orelhinha, que pode identificar possíveis alterações na audição do pequeno. Bebês que permanecem na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) também precisam fazer o exame, já que ficam constantemente expostos ao barulho do ambiente e equipamentos da sala.
Outro ponto que os pais devem prestar muita atenção é quando o bebê passa por um quadro de otite. No caso das infecções acontecerem repetidas vezes, cuidado, ela pode, sim, afetar a saúde auditiva da criança.
Exposição constante à poluição sonora por tempos muitos longos também podem acarretar um quadro de deficiência auditiva. E esse problema pode aparecer em pouco tempo ou levar anos para se manifestar. Por isso, preste atenção nos ambientes em que você costuma levar o seu filho.
Evite deixá-lo em ambientes onde há barulhos, como música alta, bombinhas de festa junina, fogos de artifício ou qualquer som que possa causar traumas em sua audição.