Sífilis é uma doença transmitida através da relação sexual sem preservativo. O que mais assusta é que pesquisas recentes indicam que 45% das pessoas com vida sexual ativa dispensam o uso de camisinha. E quando a mulher é diagnosticada com sífilis na gravidez é ainda mais preocupante. Quais são os sintomas? Como é o tratamento?
Bom, a sífilis tem duas fases: a primária e secundária. Na primária a doença é caracterizada por feridas que recebem o nome de cancro duro, essas lesões ficam localizadas nas paredes vaginais, no períneo e no colo do uterino, o que caba dificultando sua visualização e, dificilmente, a mulher conseguirá identificar os sintomas sozinha. Já o secundário é quando o treponema acaba caindo na circulação sanguínea e causando manchas pelo corpo, principalmente nas palmas da mãos e dos pés.
O treponema tem a capacidade de atravessar a placenta, podendo assim infectar o bebê. Quando isso acontece a doença é chamada de sífilis congênita. As consequências desse vírus é abortamento precoce ou tardio e parto prematuro. A doença também pode levar o bebê a óbito.
O bebê ao ter contato com esse vírus e resistir pode sofrer de má formação cerebral, alterações ósseas, cegueira e lábio leporino. No caso da infecção se estabelecer no final da gravidez, o pequeno poderá nascer com icterícia ou até mesmo hepatite. Na hora do parto também pode acontecer o contágio, principalmente se houver alguma lesão no canal vaginal.
A sífilis é diagnosticada através de exame de sangue, o VDRL. É recomendável que a gestante faça o teste várias vezes durante o pré-natal para evitar o diagnóstico tardio.
O tratamento contra a sífilis é feito com um antibiótico, a penicilina benzatina, que é o único medicamento capaz de impedir a transmissão vertical, ou seja, da mãe para bebê. A medicação é aplicada com uma injeção intramuscular, e a dosagem é definida de acordo com o estágio da doença. Na maioria dos casos, o casal é submetido ao tratamento. E no caso da doença se manifestar antes da gravidez, o ideal a se fazer é passar por seis semanas de tratamento, assim, é garantia que o seu organismo está livre do vírus.
O melhor método de prevenção ainda é a camisinha e as relações sexuais precisam ser protegidas. Essa é a forma mais eficiente de se prevenir dessa doença.