Quando uma mulher engravida várias dúvidas surgem instantaneamente. Até mesmo escolhas rotineiras passam por uma reavaliação e não é para menos: pelo cordão umbilical a mãe transfere ao feto todo o alimento que ele precisa até nascer. Por isso, alimentos, procedimentos e hábitos devem sempre ter acompanhamento profissional.
Apesar da boa alimentação e atividades físicas serem extremamente importantes especialmente durante a gravidez, o aspecto emocional não deve ser colocado de lado, visto que sua saúde integral está intimamente ligada ao bem estar e tranquilidade da gestante.
Técnicas de relaxamento, yoga, pilates e terapias alternativas são muito bem vindas nessa fase, todas com o devido acompanhamento. Dentre as terapias alternativas, a terapia floral pode ser uma grande aliada da futura mamãe.
Segundo a psicóloga Salma Cortez, “a experiência mostra que os bebês nascem muito mais calmos, choram menos por cólica e desenvolvem autonomia mais cedo. São, de forma geral, bebês mais seguros, principalmente porque as mães vão ganhando autoconfiança ao longo do tratamento, além do que, o risco de depressão pré ou pós-parto é muito menor. Após o nascimento, a mamãe também pode fazer uso de florais durante a amamentação sem risco algum para o bebê.”
Para o profº Daniel Alan Costa, especialista em Bases de Medicina Integrativa do Albert Einstein, “mais importante do que a queixa física, é essencialmente identificarmos qual é o desconforto interno. Na gestação muitas mudanças veem à tona. Físicas, relacionais, emocionais, e nestes momentos podem surgir medo, insegurança, preocupação, ansiedade, dificuldade de adaptação. Em todas estas situações teremos florais específicos que irão auxiliar esta mãe a encarar com mais leveza, confiança, tranquilidade e maturidade está tão desafiadora fase da vida.”
A medicina ainda não possui conhecimentos científicos a respeito dos efeitos bioquímicos do uso de florais na gestação. De acordo com o neuropediatra Clay Brites, do Instituto NeuroSaber, os florais são indicados para quadros alérgicos e dificuldades emocionais (redução do estresse e ansiedade, por exemplo). Segundo o Dr. Clay, “não há evidências de que afete o feto, da mesma forma em que não há muitos trabalhos mostrando que o floral é realmente seguro, portanto é sempre essencial a opinião de um especialista, neste caso, do obstetra ou homeopata.”
A Carolina Andrade chegou a tomar antidepressivo durante a gravidez, receitado pelo obstetra. Entretanto, como ela já tinha tratado uma síndrome do pânico com florais no passado e teve sucesso, achou melhor voltar a usá-lo porque são naturais e não afetavam em nada o bebê.
Em tratamento conjunto com psicóloga e terapeuta floral, a Carolina conta que os efeitos do floral demoram um pouco mais para acontecer do que com a alopatia. “Primeiro ele aflora o problema para depois resolver. Acredito que em um mês eu já estava me sentindo super bem em relação à ansiedade. Continuei tomando no pós parto e hoje trato minha filha com florais.”
O médico e psicólogo Dr. Roberto Debski, especialista em Medicina Integrativa, nos informou que “a terapia de florais faz parte das 29 terapias incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde e implementadas no SUS. Pareceres do Conselhos de Medicina da década de 90 determinam que os médicos evitem seu uso até que o Conselho Federal de Medicina se manifeste a respeito. Porém como a terapia floral é uma terapia vibracional utilizada para equilíbrio emocional, os terapeutas florais costumam prescrever na gestação relatando bons resultados no equilíbrio emocional da gestante.”
Consulte sempre seu médico e procure acompanhamento psicológico sempre que necessário para uma gravidez mais tranquila.