A inseminação intra-uterina ou inseminação artificial, como é mais mais conhecida, é um procedimento de reprodução assistida de baixa complexidade. Nesse método, a fertilização acontece dentro do corpo da mulher, o sêmen do parceiro é preparado em laboratório e inserido na cavidade uterina por meio de um cateter.
De acordo com o dr. Alfonso Massaguer, ginecologista e especialista da Clínica Mãe, a inseminação artificial é uma boa opção de tratamento para os casais nos quais a mulher apresenta histerossalpingografia normal (exame feito no útero e nas trompas uterinas) e o homem tem uma alteração espermática mais leve, que poderá ser corrigida com o preparo do sêmen: “Além disso, a inseminação artificial também poderá ser utilizada para tratamento de casais com infertilidade sem causa aparente após completa investigação diagnóstica”, explica.
O tratamento não é indicado para quem tem trompas obstruídas, homens com espermograma muito alterado ou fator masculino severo e para mulheres com idade avançada. A fase de indução ocorre em aproximadamente 10 dias e o resultado sai após 15 dias do procedimento realizado.
Como é o procedimento? Dr. Alfonso explica para gente.
“A inseminação artificial consiste no incentivo da ovulação com medicamentos hormonais, por via oral ou aplicação subcutânea, em média por 10 a 12 dias. Durante este período a indução da ovulação é monitorada por exames de ultrassom transvaginal. Geralmente 34 a 36 horas antes da inseminação intra-uterina administra-se uma medicação para incentivar mais uma vez a ovulação e no dia programado realiza-se o preparo seminal seguido da inseminação propriamente dita. O preparo seminal é realizado após a coleta por masturbação para melhorar a capacidade dos espermatozoides em fertilizar o óvulo, em média 1 a 2 horas antes.”
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