O aborto é caracterizado pela interrupção da gravidez até a 22ª semana, quinto mês de gravidez. E para ser considerado aborto espontâneo o feto deve pesar cerca de 500 gramas.
O conceito de aborto de repetição é usado quando um casal sofre com três ou mais perdas gestacionais. A ocorrência de até 2 abortos é considerada normal, já que a gestação humana termina em 10% dos casos em abortamento. Já 85% acontecem devido a um fator genético, por exemplo, que impede que a gravidez seja levada a frente.
Mulheres com idade acima de 35 anos têm mais chance de sofrer um aborto, além disso, nessa fase aumentam as chances da criança nascer com má-formação ou anomalias fetais.
Entre as causas do aborto de repetição estão as genéticas, uterinas, imunológicas, hematológicas, hormonais e infecciosas. Você só consegue saber qual foi se inteirando do período em que isso aconteceu, o precoce ocorre por volta da 12º semana e o tardio entre a 12ª e 20ª semana.
Em casos de aborto precoce as causas mais comuns são genéticas, infecciosas ou imunológicas. Já o tardio pode ter como principais causas a dificuldade de expansão e de crescimento do útero, como má-formação uterina ou incompetência cervical.
· Causas uterinas: quando a mulher apresenta miomas, pólipos e processos inflamatórios no útero. O que acaba impedindo que o embrião se fixe, causando o aborto.
· Causas imunológicas: o organismo da mãe rejeita o feto por causa do sistema imunológico, que impede a gestação.
· Causas Hematológicas: acontece quando há problemas de coagulação do sangue, que impede o desenvolvimento saudável do feto e pode levar ao aborto.
· Hormonal e infecciosa: desequilíbrios hormonais e infecções como a toxoplasmose, por exemplo, pode causar o aborto. Mas não é uma característica que causa o repetitivo.
O tratamento para o aborto de repetição depende muito do quadro que a mulher enfrenta. Mas manter uma vida saudável e equilibrada é essencial, tanto a mãe quanto o pai devem seguir uma rotina leve.