Após um ciclo de fertilização in vitro é necessário fazer uma biópsia embrionária, que vai avaliar possíveis doenças genéticas ou alterações cromossômicas no embrião antes de sua implantação no útero.
De acordo com o ginecologista e especialista em reprodução humana da Clínica Mãe, Alfonso Massaguer, pelo método de CGH realiza-se um cariótipo dos embriões, ou seja, análise dos 23 pares de cromossomos. “Em geral, a biópsia embrionária é realizada no quinto dia de desenvolvimento, ou seja, fase de blastocisto, extraindo algumas células de cada embrião. Sendo os embriões cromossomicamente normais transferidos ao útero”, explica.
Indicações para a biópsia embrionária
Fonte: Clínica Mãe
1- Casais com elevado risco de transmissão de doenças genéticas
São aqueles casais com maiores riscos de gerar embriões com síndromes cromossômicas, por exemplo, mulheres com mais de 38-40 anos de idade e casais com alteração no exame de cariótipo. O CGH identifica doenças como a Síndrome de Down e elimina, efetivamente, embriões com essas síndromes. Além disso, o diagnóstico genético pré-implantacional é particularmente indicado para pessoas que, sabidamente, possuem doenças genéticas com mutação específica. Essa mutação pode ser identificada em alguns casos e os embriões afetados não serão transferidos.
2- Doenças ligadas ao sexo
Casais que apresentem doenças que são particulares a algum sexo como, por exemplo, hemofilia e microdeleção do cromossomo Y, podem ser excluídas após a análise genética dos embriões, possibilitando a transferência apenas de embriões de determinado sexo. É importante ressaltar que a técnica de sexagem é permitida somente em casos de doenças específicas ligadas ao sexo.
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