O ouvido é uma região do corpo humano muito sensível e que deve ser preservada. Entretanto, muitas pessoas ainda acham que podem passar diariamente cotonetes e cuidar de forma despreocupada desse órgão. No entanto, não é bem assim. Como qualquer outra parte do nosso corpo, o ouvido é uma área que merece atenção, já que pode ser atingido por inflamações, infecções e outras doenças que impedem uma boa qualidade de vida.
No que se refere à saúde auditiva das crianças, o quadro deve ser analisado com mais atenção ainda. Isso porque, é comum pais e mães não saberem a melhor forma de cuidar desse órgão nos pequenos, o que pode ocasionar em problemas maiores e mais sérios a longo prazo.
Um problema comum que pode atingir o ouvido, principalmente das crianças, é a Otite Média. De acordo com a médica otorrinolaringologista especialista em otoneurologia, Dra. Rita de Cássia Guimarães, “a otite média aguda é caracterizada pela inflamação da mucosa do ouvido médio. Causada por uma bactéria ou vírus no ouvido médio, ela é mais comum na infância”.
As queixas do paciente são febre, acúmulo de secreção na região e sensação de dor intensa. “Sinusite, gripe, rinite alérgica e hipertrofia das amígdalas e da adenoide podem causar o problema”, explica a médica. Por isso, a incidência desse problema é maior no inverno.
Rita explica que isso ocorre porque “a infecção respiratória congestiona as vias aéreas superiores e, assim, a passagem de ar para os ouvidos fica bloqueada por causa do excesso de secreção”.
Visto que a sua causa está intrinsecamente ligada a viroses respiratórias e outros problemas que atingem as vias aéreas, o tratamento desse tipo de otite deve também se estender ao problema que afeta o sistema respiratório. Isso porque a obstrução e acúmulo de secreção no nariz e na garganta bloqueia a passagem de ar para os ouvidos pela tuba auditiva.
O uso de receitas caseiras para tratar qualquer doença nos ouvidos é reprovado pelos profissionais da área, por isso, é essencial procurar um médico assim que surgirem dores, coceiras intensas ou alterações na audição.
“Logo após o diagnóstico, que é feito por meio de exames, o paciente é orientado a se tratar com o auxílio de analgésicos, antitérmicos e antibióticos quando necessário”, finaliza a especialista.
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Texto: Toda Comunicação
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