A gestação é uma nova etapa da vida da mulher, e com isso nós nos deparamos com várias situações que podem ser incomodas devido às mudanças que o corpo sofre. Dores, azia, enjoos e incômodos musculares são algumas das queixas que a gravidinha pode fazer durante esse período. Mas, o que poucas sabem é que a acupuntura pode ajudar a aliviar muitos desses “problemas”.
A técnica de acupuntura vem da cultura chinesa e proporciona a estimulação de terminações nervosas através de agulhas finas que são colocadas na camada superior da pele. O que pode ajudar e muito a aliviar os incômodos sentidos na gravidez, fase na qual o uso de medicamentos para alívio de alguns sintomas não é muito recomendado e até é encarado com um tipo de insegurança por parte das mulheres.
A fisioterapeuta, acupunturista e especialista em saúde da mulher, Alessandra Sônego, da Athali Fisioterapia Pélvica Funcional, explica que essa técnica pode ser usada para aliviar uma série de dores e proporcionar muitos benefícios para a saúde da gestante: “As contrações uterinas mais vigorosas encontram-se associadas à estimulação de certos pontos, que propiciam a redução do tempo médio do trabalho de parto, que varia entre 10 a 29 horas, diminuição da tensão psicológica no momento do parto, menor número de falhas no processo de indução do trabalho de parto, aumento da velocidade da dilatação do colo uterino, diminuição e ou retardação da quantidade de analgesia epidural administrada, entre outros benefícios”.
Problemas como ansiedade e depressão também podem ser amenizados com a acupuntura. Sendo um tratamento completamente natural, não há riscos a saúde e efeitos colaterais.
A notícia boa é que a gestante pode usar a acupuntura como meio de tratamento para suas queixas sem problema algum. Mas é importante ressaltar que a técnica deve ser realizada por um profissional, assim o bem estar é garantido.
A acupuntura está ganhando cada vez mais espaço entre os processos terapêuticos e tem chamado atenção de grandes organizações de saúde pelo mundo. “A OMS encontra-se cada vez mais atenta à acupuntura e nesse sentido tem vindo a desenvolver medidas de apoio aos países que a desejarem incorporar nos seus sistemas de saúde”, destaca Alessandra.