A lista de cuidados durante a gravidez é gigante, a saúde da mulher nesta fase precisa de uma atenção maior já que ela está gerando uma vidinha dentro da sua barriga. Assim que a gestação é descoberta a mulher é orientada a fazer uma série de procedimentos e a reposição de Vitamina D no corpo é uma delas.
A Vitamina D é importantíssima para a garantia da saúde da gestante e do bebê, com sua reposição adequada é possível prevenir uma série de problemas, como a pré-eclâmpsia e diabetes tipo 1. Além de ser essencial para o sistema imunológico, ósseo, cardiovascular e muscular.
O Dr. Guilherme Loureiro, obstetra da Maternidade Pro Matre Paulista, alerta para os problemas que essa deficiência pode trazer para a saúde da gestante e do bebê: “Baixos níveis de 25 OH Colecalciferol (vitamina D) podem induzir um parto prematuro, aumentar as chances de pré-eclâmpsia – que é a hipertensão arterial específica da gravidez – e fazer com que o bebê também nasça com a deficiência da vitamina. Outro fator comprovado ligado à falta do hormônio é que mães que não estão com seus níveis de vitamina D em dia durante a gestação dão à luz mais facilmente a bebês com autismo”. Além disso, a reposição de vitamina D no corpo também pode ajudar mulheres que estão tentando engravidar, já que pode induzir a ovulação.
Há formas de se repor essa vitamina no corpo como manter uma dieta saudável consumindo carnes, peixes, leite e ovos. E é importante ressaltar que a exposição ao sol é a maneira mais natural e prática de restaurar os níveis desse componente no corpo: “A vitamina D só é absorvida adequadamente com a exposição da pele direto ao sol, completamente livre de outras barreiras. O certo seria ficar no sol sem protetor solar por 15 minutos diariamente, fora dos horários de sol a pino, até às 10h e depois das 17h”, explica.
Em alguns casos, quando há uma necessidade de reposição rápida da Vitamina D alguns médicos indicam a ingestão de cápsulas para a reposição desse componente no corpo. Porém, essas cápsulas só podem ser usadas com prescrição médica, principalmente quando se trata de gestante. Seu consumo em excesso não é benéfico para o organismo e pode desencadear um quadro de hipercalcemia que é a formação de depósitos de cálcio nos rins, artérias, coração e pulmões. Lembrando que quem é responsável por fazer o diagnóstico e orientar a forma correta de tratamento é o médico, nada de usar medicação sem indicação de um especialista.