5 dúvidas respondidas que todos os pais tem sobre introdução alimentar

A introdução alimentar é um dos momentos de mudança mais importantes da vida do bebê, mas como qualquer outra transição, as dúvidas começam a surgir e junto com elas um pouco de insegurança. Primeiro é preciso entender algumas coisas:

 

  • A introdução alimentar, no começo, é só um complemento. Ainda é extremamente importante manter o leite materno ou fórmula como refeição principal;
     
  • O bebê precisa do leite, principalmente, em seus primeiros meses de introdução alimentar, pois ele tem o poder de acalmar o bebê, protegê-lo contra anemia e ainda fornecer a energia que ele precisa.
     

O leite que é dado para o bebê todos os dias é carregado de afeto e amor, por isso, é considerado pelos especialistas um momento muito importante da vida da criança. “O alimento é carregado de afeto. É feito de vínculos, não se restringe a necessidade fisiológica. O pai pode participar da introdução alimentar preparando e servindo o alimento, assim vai ganhando espaço na relação”, afirma a doutora em psicologia Verônica Wainstein. 

 

1. Quais sinais podem me ajudar a iniciar a introdução alimentar? 
 

É importante ressaltar a importância dos pais saberem identificar o momento certo de iniciar a introdução alimentar, que não deve ser feita antes dos seis meses. O bebê pode dar sinais de prontidão física que ajudam a definir o momento em que se pode iniciar a alimentação complementar.
 

2. Como eu posso saber se o meu filho já consegue mastigar os alimentos? 
 

A mastigação depende muito do apoio do tronco e sem esse ponto desenvolvido, o bebê não tem como comer nenhum tipo de alimento. 
 

“O desenvolvimento da mastigação começa desde o primeiro dia de vida. Quando o bebê consegue manter a cabeça equilibrada, ele já possui melhor movimentação da mandíbula para exercer a mastigação” ressalta a pós-graduada em fonoaudiologia Regiane Pereira.
 

Na hora de efetivamente iniciar a introdução alimentar do seu pequeno você pode começar com papas de frutas e salgadas entre os 6 e 7 meses de vida. Aos 12 meses, você já pode investir em alimentos, como cereais, tubérculos, frutas ou pão simples, e o bebê pode comer as refeições da família nesse período também.
 

3. Qual a consistência certa para a papinha? 
 

Esqueça aquela história de que a papinha precisa ser igual uma sopa, é super importante para o bebê sentir a textura dos alimentos, viu? E o pequeno precisa desenvolver a sua mastigação também, e isso não é possível quando se oferta uma sopa para a criança. 
 

O certo é a mãe definir o que é melhor para o seu bebê, alguns gostam de comer pequenos pedacinhos dos alimentos, já outros preferem uma comida mais pastosa. Hoje em dia as papinhas precisam ter pedacinhos e textura, pois a mastigação da criança precisa ser estimulada. 
 

4. Quais alimentos escolher para preparar as papinhas?
 

Para as primeiras papinhas é importante ressaltar que a proteína é indispensável! Você pode combiná-la a hortaliça verde e uma colorida e tubérculos, esse pode ser o modelo das primeiras refeições do bebê. O legal é sempre manter a proteína unida a dois ou três alimentos de outros grupos. 
 

Após o período de apresentação, você pode incluir na papinha arroz e leguminosas, bem cozidos e amassados. Os alimentos ofertados devem ser variados para fornecer bons hábitos alimentares. 
 

5. Como identificar os períodos em que o bebê precisa comer?

 

A ideia não é criar uma rotina rígida de alimentação, e sim, entender os períodos em que o bebê indica estar com fome e, a partir disso, começar a dar alimentos para ele. Pois em sua pouca idade o bebê ainda não entende que aquele alimento irá saciar sua fome. Por isso, é importante que você saiba, através da observação da rotina do seu pequeno, os momentos certos de oferecer as refeições para ele. 

 

Com informações da Phitters

Somos Mãeshttps://somosmaes.com.br/
A Somos Mães é uma ONG e uma empresa do setor 2,5 que nasceu em agosto de 2014. Com o objetivo de informar e acolher, produz conteúdo que impacta diariamente mais de 300 mil pessoas. Tem dois projetos incentivados pela Lei Rouanet.

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