É comum, num encontro social, querer que o filho corresponda às expectativas de um determinado ambiente ou situação. Entretanto, algumas exigências criam conflitos ainda maiores e podem desencadear um estresse desnecessário entre vocês.
Separamos 4 coisas que você deve parar de pedir ao seu filho, confira:
Beijar e abraçar adultos
Forçar uma criança a beijar e/ou abraçar adultos por “educação”, ou porque esses adultos são amigos dos pais, faz com que as crianças se moldem a situações desconfortáveis para elas (quem gosta de beijar alguém que não quer?). Ela pode ficar vulnerável a adultos maus intencionados no futuro e achar “normal” ter que corresponder.
Compartilhar brinquedos
Ao invés de pedir para dividir o brinquedo, ou ceder o brinquedo para o “amiguinho” (que muitas vezes é uma criança desconhecida no parque), sugira que depois que ele terminar de brincar empreste para o colega. Lembre-se que você, mesmo sendo adulto, não gosta de dividir seus “brinquedos” (já pensou em compartilhar seu celular com um estranho?). O brinquedo para a criança está em pé de igualdade com o seu celular para você.
Esperar que gostem de programas de adulto
Não espere que seu filho fique quieto e tenha postura de adulto num programa em que ele não possa brincar, correr, falar alto. Caso você precise levá-lo a um programa sem nenhum atrativo para crianças, leve um brinquedo ou algo de que ele goste. Esteja ciente também que a tolerância infantil a certos ambientes é limitada, portanto prepare-se para sair mais cedo, caso seu filho dê sinais de cansaço.
Mandar parar de chorar
Mesmo que para você a criança esteja chorando por “bobagem”, nunca peça para ela parar de chorar. O choro é a única maneira que a criança encontra para expressar o que está sentindo.
Se ela caiu e você acha que não machucou e ela insiste em chorar, pode ser de susto, medo, vergonha, frustração. Ajude-a a encontrar o real motivo e use de empatia para confortá-la. Lembre-se sempre de que a criança não sabe dar nome aos seus sentimentos ainda e que o que para você “não é nada” para ela é grande.
Na dúvida sobre o que fazer, coloque-se no lugar do seu filho e tente imaginar o que significa aquela situação para ele. Isso facilitará a resolução de muitos momentos difíceis.